sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ano Novo: 2012!

É o primeiro Ano Novo do Smok's Factory!
Apesar de ele andar meio parado...

Gostaria de agradecer a quem leu, comentou e avaliou meus posts. Desejo a todos uma muitíssimo próspero 2012, sem fim do mundo. Espero que este novo ano seja tão cheio que conquistas quanto foi 2011.

Gostaria de deixar um agradecimento especial para a Flávia, que leu e comentou vários dos meus posts, ao Thiago, que avaliou alguns posts antes de publicados, aos meus outros amigos que me apoiaram muito e principalmente ao meu pai, que sempre foi minha grande inspiração para a busca pelo conhecimento.

E sempre lembrando: sugestões para os posts deixem nos comentários ou enviem para ssofsmok@yahoo.com.

Um agradecimento especial,
Ingrid Smok.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Triângulos Roxos

Antes de falar sobre os Triângulos Roxos, é necessário falar sobre todos os Triângulos do Holocausto.



Os Triângulos do Holocausto eram símbolos para identificar os prisioneiros nos campos de concentração nazistas. Cada triângulo tinha uma cor que significava um “tipo” de prisioneiro:

Amarelo - judeus (dois triângulos sobrepostos, para formar a Estrela de Davi); aqueles que eram considerados apenas parcialmente judeus, muitas vezes usavam apenas um triângulo amarelo.
Vermelho – supostos inimigos políticos do Reich, incluindo comunistas, sociais-democratas, liberais e anarquistas.
Verde - criminoso comum. Criminosos de ascendência ariana frequentemente recebiam privilégios especiais nos campos e poder sobre outros prisioneiros.
Roxo basicamente aplicava-se a todos os prisioneiros por motivos religiosos, como Testemunhas de Jeová, que se recusaram a abrir mão de suas crenças para apoiar o nazismo.
Azul – imigrantes (ou seja, exilados e deportados).
Castanho – ciganos.
Negro - lésbicas e "anti-sociais". (alcoólatras, grevistas, feministas, defecientes e mesmo anarquistas). Os Arianos casados com Judeus recebiam um triângulo negro sobre um amarelo.
Rosa - homossexuais masculinos.

O post de hoje trata dos Triângulos Roxos, mais especificamente tratando da vida das Testemunhas de Jeová (TJ) durante a Segunda Guerra Mundial.




As TJs foram perseguidas entre 1933 e 1945, e diferentemente dos judeus e ciganos, que “nasciam judeus ou ciganos”, tiveram a oportunidade de escolher: podiam assinar uma declaração renunciando à sua crença, ganhando assim a liberdade.

Na época, as Testemunhas de Jeová eram chamadas de Estudantes da Bíblia e eram um movimento de apenas cerca de 20 000 pessoas, as quais muitas participavam da Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia.

O Estudantes da Bíblia foram excepcionais batalhadores durante a Segunda Guerra e se saíram melhor que outros prisioneiros nos campos de concentração, pois tinham fé e perseverança e mantinham o moral elevado. Por mais que fossem rigidamente punidos, grande parte jamais abriu mão de sua convicções.

Vendo-se como cidadãos do Reino de Jeová, as TJs se recusaram a apoiar qualquer governo temporal, assim como burlaram as proibições nazistas, continuando suas atividades às escondidas. Muitas pessoas guardavam seus livros em esconderijos, que mesmo com todas as revistas nas casas feitas pela Gestapo, nunca foram descobertos.

A partir de 1939, quando as TJs foram enviadas às prisões e aos campos de concentração, eram muito cotadas como serventes domésticos por oficiais e guardas nazistas, pois não cogitavam fugir ou resistir à vida nos campos.



De acordo com Rudolf Höss, comandante de Auschwitz, o chefe da SS, Heinrich Himmler, freqüentemente usava a "fé fanática" das testemunhas de Jeová como um exemplo para suas próprias tropas SS. Em sua visão, os homens da SS tinham que ter a mesma "fé inabalável" no ideal nacional-socialista e em Adolf Hitler que as testemunhas tinham em Jeová. Somente quando todos os homens da SS acreditassem tão fanaticamente em sua própria filosofia é que o estado de Adolf Hitler estaria permanentemente assegurado.
(O Holocausto – Documentação e História)

Estima-se que morreram nos campos de concentração e prisões de 2 500 a 5 000 Testemunhas de Jeová. Além disso, mais de 200 homens foram julgados pelo Tribunal de Guerra Alemão e executados por se recusarem a servir o exército.

Apêndice: as Testemunhas de Jeová antes da Guerra

As Testemunhas de Jeová não foram perseguidas somente pelos nazistas. As igrejas dominantes da época, a católica e a protestante, consideravam os Estudantes da Bíblia hereges, mesmo antes do nazismo subir definitivamente ao poder, em 1933. Por isso, as testemunhas eram frequentemente acusadas de atividades ilegais, porém os tribunais sempre decidiam a favor delas.


Referências:






terça-feira, 26 de abril de 2011

Chernobyl: 25 anos

25 anos após o desastre nuclear que causou a morte de milhares de ucranianos e deixou outros vários com sequelas, Chernobyl é hoje uma cidade fantasma.



Era 26 de abril de 1986. Há cerca de 100 km ao norte da cidade de Kiev, na Ucrânia (na época parte da URSS). Os funcionários do Setor 4 receberam a ordem de fazer um teste no sistema de alimentação automática de combustível. À 1h 23 min da manhã, o teste começou, e não muito tempo depois, ocorreram várias explosões dentro do reator, e uma enorme quantidade de material radioativo se “espalhou” pela região. Cerca de 200 000 km² foram contaminados pela radiação.

Enfim, acho que não preciso contar mais da história, porque a partir daí fica bem claro o que vai acontecer.


Se não me engano no ano passado, eu estava assistindo aquele programa “O Mundo Sem Ninguém”, do History Channel. Quando chegou na parte de “vinte anos sem ninguém”, eles disseram: Nós já temos um exemplo 20 anos sem ninguém: Chernobyl. Então minha irmã disse: “Faz todo sentido! É um exemplo perfeito, pois em Chernobyl tudo foi deixado do jeito que estava”.

Chernobyl sempre é um assunto que me dá arrepios. Por vários motivos.


O primeiro, mas não o principal motivo, é fato de que tudo em Chernobyl estar exatamente no mesmo lugar que estava há 25 anos. Casas, o parque de diversões nunca inaugurado, escolas, hospitais, as máscaras de gás e a própria usina abandonada.

Outro é o fato de que as pessoas que morreram lá na época não tinham noção nenhuma do porquê morreram. Os primeiros bombeiros a chegar lá, por exemplo, estavam simplesmente tentando ajudar quem estava na usina no momento do acidente.

E o último, e principal motivo, é a radiação.

Eu MORRO de medo da radiação.

Por quê? Simples. Eu não sei o que é radiação.

As pessoas gostam muito de falar, causam polêmica, dizem que a energia nuclear não devia ser utilizada, mas o processo é complicado. Principalmente em momentos como Chernobyl ou agora com Fukushima, as pessoas questionam o uso da energia nuclear, mas a verdade é que...eu não sei. As pessoas falam e falam, mas os únicos que podem nos dar respostas concretas são os especialistas: físicos nucleares, físicos médicos. Às vezes eu penso que nem eles têm certeza, afinal...Radioatividade é uma coisa difícil de se estudar de perto.

Quem é contaminado na dose em que os bombeiros e operários em Chernobyl foram começa a ter hemorragias desesperadoras, e para quem inala o ar contaminado é pior ainda: os órgãos internos começam a derreter.

Além disso, a radiação altera a estrutura molecular, e é isso que causa câncer. E mais: pensam que não há radiação onde estamos? É claro que há. A dose é muito menor, mas há. Quando fazemos exames clínicos, como raios-X, estamos nos expondo a radiação. “Oh, meu pai, nunca mais vou fazer um exame”. Também não é bem assim, né? É uma questão de controle. É por isso que é importante buscar o melhor lugar para se fazer exames, para evitar ter que repeti-los.

Afinal, foi por falta de infromação que aconteceu o acidente em Goiânia, em 1987. Pessoas simples e desinformadas abriram câmara de Césio de um aparelho de radioterapia abandonado, ocasionando o acidente do Césio 137.


Voltando a Chernobyl.


Como é possível perceber pelas máscaras, a União Soviética estava preparada para uma guerra química. Nas escolas, para cada criança havia pelo menos duas máscaras. Eles jamais imaginariam que estavam prestes a sofrer o pior desastre nuclear da história, que chegou a atingir, mesmo que em menores proporções se comparado com o Chernobyl propriamente dita, toda a URSS, Europa Ocidental, Reino Unido e até mesmo a Escandinávia.

Hoje em dia, a área é aberta para visitantes, e agora as autoridades querem liberar também a região da usina para o turismo. Muitas pessoas são contra, e com razão. Os índices de radiação, apesar de terem diminuído significativamente nos últimos anos, ainda oferecem riscos para a saúde das pessoas.

Aparentemente, estão querendo fazer outro Sarcófago(para quem não sabe, o Sarcófago é uma estrutura de concreto construída ao redor do reator para isolá-lo), considerando que o primeiro foi feito às pressas, e ficou relativamente mal-feito. Quem sabe desta vez eles fazem algo que dure. Afinal, o que havia nos reatores era urânio: um elemento químico cujo tempo de atividade (meia-vida) é de 4,5 bilhões de anos.

Acabamos por aqui. E não podemos nos esquecer: radiação é uma coisa extremamente perigosa.

Para quem quiser e aguentar, neste site há algumas fotos de vítimas de Chernobyl:


SOBRE A MEIA-VIDA DE ALGUNS ELEMENTOS:
(isso é relativo, pois devemos considerar os isótopos dos elementos)

- Urânio – depende, se for o Urânio 234, pode ser de 270 mil anos, já o Urânio 238 é o de 4,5 bilhões de anos.
- Césio 137 – 30 anos.
- Iodo – 8 dias.

Referências:

Acesso em 29/03:



Acesso em 25/04:

E a última referência é para a minha mãe, que é Física Médica, que revisou meu post, para garantir que tudo o que está aqui esteja baseado em fatos. Obrigada mamãe ^^
E eu não coloquei muitas imagens, principalmente porque as imagens de Chernobyl são extremamente fortes.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Die Berliner Mauer (O Muro de Berlim)

Esse post vai ser uma “homenagem” ao Thiago, porque hoje é o aniversário dele. A grande maioria provavelmente não vai entender porquê, mas ele sabe o motivo pelo qual eu estou fazendo isso. ;)
Enfim, vou ter que enrolar bastante nesse post, porque eu tenho que falar sobre muitos acontecimentos anteriores ao citado neste post. Ah, e mais. Isso não é aula de história, não ficar escrevendo detalhe por detalhe. Este blog é direcionado, em sua maior parte, a curiosidades, críticas e opiniões.

Com a capitulação da Alemanha, ao final da Segunda Guerra Mundial, ocorreram algumas conferências para acertar os acordos de paz. Porém uma delas em especial me chama a atenção: a Conferência de Potsdam. Não pela Conferência em si, mas sim por suas consequências.


Potsdam fica bem próxima de Berlim e é onde se encontram boa parte dos palácios do rei Friedrich Wilhelm I.
Um dos palácios do rei Friedrich Wilhelm I em Potsdam.


Duas importantes medidas foram tomadas na Conferência de Potsdam: a criação Tribunal de Nuremberg para julgar os criminosos de guerra e a divisão da Alemanha em quatro partes, cada uma sob ocupação de um dos países vencedores (Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética).

Assim, dois “novos países” foram criados: Alemanha Ocidental (República Federal da Alemanha), sob ocupação norte-americana, inglesa e francesa e Alemanha Oriental (República Democrática Alemã), sob ocupação soviética. Essa mesma divisão seria aplicada a Berlim, que estava dentro do território soviético.

Iniciava-se assim a Guerra Fria.

A Guerra Fria foi caracterizada pela disputa de hegemonias dos Estados Unidos da União Soviética, capitalismo e socialismo, respectivamente. Algumas das consequências desse conflito foram a corrida espacial e o desenvolvimento nuclear.

A construção do Muro de Berlim de deu em 13 de agosto de 1961, e não respeitou casas, prédios nem famílias.

(acaba aqui o “prólogo”. Se acharem que ficou incompleto ou tiverem dúvidas, fiquem à vontade escrever nos comentários)

O Muro de Berlim viu sua queda no dia 9 de novembro de 1989. Milhares de pessoas participaram da “quebra” do muro, a até hoje as pessoas guardam os pedaços do maior símbolo da Guerra Fria.

Na época da Queda, meus pais estavam na Alemanha, numa cidade próxima a Berlim, junto de alguns amigos. Lá, eles tiveram a oportunidade de quebrar o muro e de guardar estes pedaços. Hoje em dia, nas lojas de souvenir são vendidos supostos pedaços do Muro, mas como minha mãe diz “Estão muito bem pintados para serem originais”.



Hoje ainda existe um pedaço do Muro de Berlim que ainda está intacto. É um memorial em nome da liberdade, chamado East Side Gallery. É na verdade uma espécie de museu ao ar livre, porque há, em cada “face oriental” do muro, uma pintura, seja ela abstrata ou concreta. Algumas das figuras representam os tempos de Guerra Fria, outras chegam a representar o Holocausto judeu.
(Muro do lado Oriental, lembrando o Holocausto judeu)

É um fato interessante que na época da Queda do Muro de Berlim meus pais estavam lá, e no aniversário de 20 anos da queda nós estávamos lá novamente.


(É uma pena que eu não tenha fotos de tudo que eu queria ter, como do Checkpoint Charlie, mas a minha mãe passou quase todas as fotos para o computador dela e não passou para ninguém, e só ela tem. ¬¬)

O Checkpoint Charlie era, na época da divisão da Alemanha, um posto militar para passagem de estrangeiros e membros das Forças Aliadas da Alemanha Ocidental para a Alemanha Oriental. É considerado um dos símbolos da Guerra Fria, representado a divisão leste e oeste, e também uma estrada rumo à liberdade, para alguns alemães orientais da época.
              (Checkpoint Charlie. Esta foto não é de minha autoria)

   (Memorial em nome das pessoas que foram assassinadas tentando cruzar o muro para o lado Ocidental)

Aí concluímos uma coisa: a Alemanha, principalmente Berlim, foi o principal cenário para os três maiores conflitos do século XX.

         (Trabants: os carros vindos do lado oriental rumo ao lado ocidental. Essa foto foi tirada por meus pais)

Enfim, eu achei o post meio pobre, mas eu coloquei tudo o que eu tinha de curiosidade aí. Espero que gostem, avaliem e comentem(isso inclui você, Thiago!).

Referências




E claro, agradeço aos meus pais por me darem a oportunidade de ver tudo isso de perto. Principalmente ao meu pai, por sempre me influenciar a ser uma enciclopédia ambulante como ele. Eu não sou tudo isso, mas tenho orgulho por ele ser.



terça-feira, 22 de março de 2011

30 - 12 - 2009 - AUSCHWITZ



No dia 30 de dezembro de 2009, eu estava curtindo minhas últimas horas na Polônia. Foi o único dia que nevou enquanto estivemos lá. E bem nesse dia, eu visitei um lugar: o campo de Auschwitz I, situado a 60km de Cracóvia, entre os distritos de Oświęcim (Auschwitz) e Brzezinka (Birkenau).

Há 10 anos, na outra vez em que eu estive na Europa, meu pai e minha irmã visitaram Dachau, mas eu não tive interesse na época, pois eu ainda era uma criança feliz e despreocupada. Porém dessa vez, eu fiz questão de visitar um campo de concentração.

Realizado o “sonho”, eu adquiri o estudo da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto como hobbie. Um hobbie bem macabro, porém tem que ter alguém louco pra todo tipo de coisa, certo?

Auschwitz foi o maior campo de concentração construído pelos nazistas, seguido de Treblinka. Era dividido em três partes:

- Auschwitz I (sede): onde está localizado o portão com as palavras Arbeit Macht Frei (O Trabalho Liberta). Foi comandada por Rudolf Höβ até 1943, e foi lá que o mesmo encontrou sua morte. Em 16 de abril de 1947, ele foi executado em Auschwitz, após ser julgado pelo Tribual de Nüremberg.
A forca onde Rudolf Höβ foi executado.

- Auschwitz II (Birkenau): o maior e provavelmente o mais conhecido dos três campos. Era lá que ocorria o maior número de assassinatos nas câmaras de gás. Também havia uma câmara em Auschwitz I, porém era menor e era anexada ao crematório.

(Essa foto não é de minha autoria)

- Auschwitz III (Monowitz): servia de campo de trabalho escravo (ou de trabalhos forçados, como era chamado na época) para a IG Farben.

Auschwitz começou a ser construída em junho de 1940, e em 23 de setembro de 1941 lá ocorreram os primeiros testes com gás letal. A primeira seleção para as câmaras de gás de Auschwitz foram feitas exatamente nove meses depois, em 23 de junho de 1942.
Zykoln B, gás letal usado nas câmaras de gás.

Junto de Belzec*, Auschwitz recebia prisioneiros para serem enviados diretamente às câmaras de gás.


 * Belzec foi o primeiro campo de extermínio construído pelos nazistas. Os ferroviários que levavam os transportes de judeus para lá diziam não haver um campo maior, onde as pessoas pudessem ser alojadas, e os camponeses da região diziam que logo que um trem deixava um carregamento de pessoas, algumas horas depois se sentia o cheiro de carne queimada no ar.



Pergunto-me se Anne Frank, que passou rapidamente por Auschwitz antes de ser mandada para Bergen-Belsen, chegou a passar pelas mãos de Maria Mandel.

Maria Mandel era a famigerada SS-Lagerführer do campo feminino em Auschwitz. Criadora da orquestra de Auschwitz, que acompanhava as chamadas diárias, execuções, etc, um de seus “passatempos” favoritos era selecionar as crianças para as câmaras de gás. Segundo testemunhas, ela sondava com paus os genitais das mulheres recém-chegadas em busca de objetos de valor escondidos.



O campo de Auschwitz foi libertado em 27 de janeiro de 1945 por tropas soviéticas.

Há muito o que dizer sobre Auschwitz, porém as imagens também merecem falar por si. (clique para ampliar)

As latas de Zyklon B usadas durante a Guerra em Auschwitz.

Sapatos das crianças mortas em Auschwitz.

Cabelos das pessoas mortas em Auschwitz. Eu não achei, mas nessa sala também há um tapete feito do cabelo de prisioneiros.

Essas são as próteses retiradas dos prisioneiros que eram assassinados nas câmaras de gás. É umas das piores cenas, na minha opinião.

Um dos corredores de Auschwitz, cercado por arame farpado.

O paredão de execuções.

Muita gente quando olha, nem se importa.Ou tem gente que quando se fala em campo de concentração já pensa "Legal!".
Ótimo. Se ponha no lugar dos detentos então. Pense em passar fome, frio, ser torturado por motivos injustos, trabalhar de forma escrava, pensar que nunca mais verá sua família e que a qualquer momento você pode ser assassinado. Ou no caso de Auschwitz, que você pode de repente ser selecionado para participar de "experimentos científicos" com o Dr. Josef Mengele.

Nunca me esqueço de uma coisa que minha professora de história na 8ª disse: "Imagine um lugar escuro, um caos absurdo, gente morrendo pra todo lado, e você sabe que é o próximo".

Preconceito. Tudo isso gerado por PRECONCEITO.

Quem assistiu ao filme Escritores da Liberdade tem uma ideia similar a respeito do preconceito: é ele que gera um holocausto.

Aqueles que não se lembram do passado estão condenados a repeti-lo.

Referências: A Lista de Schindler, Mietek Pemper.