Inicio hoje uma série de posts
que relembram os antecedentes do Golpe de 1964, começando pelo dia de hoje, em
que seria celebrado o 95º aniversário de João Goulart.
Jango nasceu em 1919 em São
Borja, no Rio Grande do Sul, e morreu exilado na Argentina, em 1976.
Oficialmente vítima de um ataque cardíaco, o ex-presidente foi figura do fim da
era das democracias populistas no Brasil e, após o golpe que o destituiu, nunca
mais pôde voltar a seu país, sendo o único presidente brasileiro a morrer fora
do território nacional.
Em 2013, João Goulart teve seu
corpo exumado, com suspeitas de que tenha sido envenenado. Ele, Juscelino Kubitschek
e Carlos Lacerda, organizadores de um esquema de oposição à ditadura, chamado
Frente Ampla, morreram dentro de um intervalo de menos de um ano – primeiro JK,
em agosto de 1976, depois Jango, em dezembro, e por último, Lacerda, em maio de
1977, o que leva a crer que todos foram vítimas da Operação Condor (esquema de
repressão à oposição promovido pelas ditaduras sul-americanas).
Muitos marcos da vida de João
Goulart ocorreram no mês de março, de modo que este se tornou o Mês de Jango : seu nascimento, o Comício
da Central do Brasil, considerado por muitos o início do fim; A Marcha da
Família com Deus Pela Liberdade, manifestação civil a favor de uma intervenção
de direita e, por fim, o golpe que o tirou do poder e de sua pátria.
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